SEJURI – Secretaria de Estado de Justiça e Reintegração Social

Sejuri garante emissão da nova Carteira de Identidade Nacional para todas as pessoas privadas de liberdade

Santa Catarina deu mais um passo importante na consolidação de políticas públicas voltadas à cidadania e à reintegração social de pessoas privadas de liberdade. A Secretaria de Estado de Justiça e Reintegração Social (Sejuri), que também é responsável pelo custeio de toda a implementação do processo, e a Polícia Científica de Santa Catarina (PCI), que autorizou o uso do software necessário para a execução da iniciativa, firmaram um Acordo de Cooperação Técnica que prevê a descentralização da coleta de dados e identificação civil para emissão da nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) no sistema prisional catarinense.

A iniciativa é resultado da Resolução nº 306/2019 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e da pactuação do Programa Fazendo Justiça, parceria entre o CNJ, o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) e a Sejuri, que busca assegurar documentação civil a todas as pessoas em privação de liberdade.

Foto: Divulgação Sejuri

Com o acordo, as 54 unidades prisionais do Estado passam a contar com pontos próprios de coleta biométrica, onde servidores capacitados farão o registro e o envio dos dados à Polícia Científica, responsável pela validação e impressão do novo documento. Para garantir a padronização do processo, os servidores selecionados estão recebendo treinamento técnico presencial neste mês de novembro, ministrado pela PCI, abordando coleta biométrica e procedimentos de emissão da CIN.

A ação é coordenada pelo Departamento da Polícia Penal (DPP), por meio da Coordenação de Promoção Social, e tem como meta assegurar que todos os detentos do sistema prisional catarinense recebam a nova Carteira de Identidade Nacional.

Para a secretária de Justiça e Reintegração Social, Danielle Amorim, o trabalho conjunto entre a Sejuri, o CNJ, o TJSC e a Polícia Científica reforça o compromisso do Estado com a inclusão social e o reconhecimento da cidadania de todas as pessoas, independentemente da sua condição jurídica. “Essa é uma ação estruturante que garante dignidade, identidade e oportunidades para o futuro”, destaca Danielle Amorim Silva.

A coordenadora de Promoção Social do Departamento da Polícia Penal, Sílvia Cantarino, explica que a iniciativa vai muito além da emissão de um documento.

“A documentação civil é o primeiro passo para o acesso a políticas públicas, à educação e ao trabalho. Garantir que cada pessoa privada de liberdade tenha sua Carteira de Identidade Nacional é reafirmar o papel do sistema prisional como espaço de transformação e reconstrução de trajetórias.”

Com a implementação da medida, Santa Catarina se coloca na vanguarda nacional ao estruturar um modelo integrado de emissão de documentação civil dentro das unidades prisionais — um passo essencial para a reintegração social e o exercício pleno da cidadania.

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