Quatorze policiais penais concluíram, nesta sexta-feira (27), o Curso de Atirador Designado Policial (ADP), durante formatura realizada no Centro de Treinamento Tático Operacional, em São Pedro de Alcântara. A capacitação teve 17 inscritos no início das atividades, dos quais 14 foram aprovados e se formaram. A cerimônia contou com a presença da secretária de Justiça e Reintegração Social, Danielle Amorim; do secretário-adjunto, Leandro Melo; do diretor-geral da Polícia Penal, Maicon Alves; e do diretor da ACAPS, Klaus da Silva.

Ao longo do curso, os alunos passaram por uma preparação rigorosa que integra fundamentos doutrinários, técnicas avançadas de tiro, conhecimentos balísticos e procedimentos operacionais essenciais para elevar o padrão de atuação policial. É uma formação que exige disciplina, maturidade, capacidade de observação e tomada de decisão responsável. Cada etapa do treinamento foi pensada para preparar operadores aptos a atuar com eficiência em cenários críticos, preservando vidas e garantindo a segurança da sociedade. Concluir o curso representa não apenas domínio técnico, mas também o compromisso ético e profissional inerente ao Atirador Designado Policial.

Participaram da turma policiais do Núcleo de Busca e Recaptura (RECAP), do Serviço de Operações de Escolta (SOE), do Grupo Tático de Intervenção (GTI) e quatro operadores do Grupo de Ações Especiais Penais (Gaep). Os operadores do Gaep vieram de unidades federais de Porto Velho (RO), Mossoró (RN), Campo Grande (MS) e Catanduvas (PR), reforçando o caráter integrado e interestadual da capacitação. A instrução foi conduzida por profissionais reconhecidos pela experiência na área, entre eles Marcelo Miotto, operador do Gaep na Penitenciária Federal de Catanduvas, e Fabrício Rocco, chefe da Regional do Gaep.

A formação abordou temas teóricos e práticos essenciais para um atirador designado, incluindo: conceito de Atirador Designado Policial; armas e munições adequadas; balística aplicada; aparelhos de pontaria; fundamentos do tiro preciso; zeragem de pontaria; elaboração de curvas balísticas; correções e compensações balísticas; técnicas e táticas de tiro; unidades de medidas angulares; uso de Óculos de Visão Noturno (OVN); e avaliações teórica e prática. Além da parte técnica, o curso reforçou a importância da padronização operacional e do preparo para eventos críticos.

A qualificação ADP é estratégica para operações que exigem precisão, leitura de cenário e conhecimento aprofundado em balística e armamento, fortalecendo a capacidade de resposta em situações de alta complexidade. “A formação destes 14 policiais penais demonstra, na prática, o compromisso com a profissionalização contínua. Investir em preparo técnico e precisão operacional é garantir mais segurança tanto para o sistema prisional quanto para toda a sociedade”, destacou a secretária de Justiça e Reintegração Social, Danielle Amorim Silva.

Foto: Jaqueline Noceti/SEJURI