SEJURI – Secretaria de Estado de Justiça e Reintegração Social

Santa Catarina é referência em Segurança Pública: Governo do Estado participa da CPI do Crime Organizado

Santa Catarina voltou a se destacar no cenário nacional da Segurança Pública com a participação do Governo do Estado na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado. Representando o Executivo catarinense, estiveram presentes o governador Jorginho Mello, a secretária de Estado da Justiça e Reintegração Social, Danielle Amorim, e o secretário de Estado da Segurança Pública, Flávio Graff, evidenciando a atuação integrada das instituições no enfrentamento às organizações criminosas.

Durante a CPI, o Governo do Estado apresentou o conjunto de estratégias que sustentam os bons resultados da Segurança Pública catarinense. Por trás da queda consistente dos índices de criminalidade está um volume expressivo de investimentos: atualmente, 12% do orçamento estadual é destinado à área, e somente em 2024 os aportes nas forças de segurança somaram cerca de R$ 1,2 bilhão. O Estado também promoveu um reajuste salarial de 21,5%, o maior aumento real da história das carreiras da Segurança Pública em Santa Catarina, fortalecendo a valorização e a permanência dos profissionais.

A secretária Danielle Amorim detalhou o modelo catarinense de gestão do sistema prisional, com foco em segurança, inteligência e controle. Santa Catarina adota protocolos rigorosos já na porta de entrada das unidades, permitindo a identificação e a separação de lideranças de facções criminosas. Quando necessário, o trabalho permanente de inteligência garante o monitoramento e o isolamento desses grupos, impedindo a comunicação ilícita e a articulação de crimes a partir do sistema prisional.

O uso do trabalho prisional como estratégia de Segurança Pública também foi destacado. Atualmente, cerca de 35% da população carcerária catarinense — aproximadamente 11 mil pessoas privadas de liberdade — está inserida em atividades laborais, sempre mediante critérios técnicos e análise de segurança. Presos ligados a facções criminosas não participam dessas atividades, justamente para evitar o fortalecimento de organizações criminosas dentro das unidades.

No enfrentamento direto ao crime organizado, Santa Catarina atua com protocolos unificados de inteligência, monitoramento e repressão, mantendo domínio absoluto sobre o sistema prisional. A estratégia envolve o isolamento de lideranças, o controle rigoroso das unidades e a integração permanente entre Polícia Penal, Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Científica e Ministério Público, garantindo respostas rápidas e coordenadas.

O governador Jorginho Mello ressaltou a importância da atuação conjunta e da inteligência policial. “A gente atua na prevenção, no combate e no controle ao crime. As forças policiais do Estado trabalham religiosamente juntas. As polícias conversam entre si. Com inteligência, conseguimos colaborar com todos os estados do Brasil, antes mesmo do crime ocorrer. Arma não vem do céu, droga não vem do céu. O Governo Federal precisa atuar nas fronteiras”, afirmou.

A participação do Governo de Santa Catarina na CPI do Crime Organizado reafirma o compromisso do Estado com uma política de Segurança Pública baseada em planejamento, integração institucional e investimentos contínuos. O modelo catarinense consolida Santa Catarina como referência nacional no enfrentamento às facções criminosas e na preservação da ordem pública.

 

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